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Moda

60% de profissionais com deficiência da PVH Corp, dona da Calvin Klein, atuam no setor de varejo da companhia

Por Amanda Alether

21 maio, 2021

Em 1968, o estilista Calvin Klein fundou a marca que levaria seu nome e conquistaria fãs mundialmente.

Só no Brasil a Calvin Klein conta com 37 lojas próprias e 50 franquias. Além disso, possui dois centros de distribuição, um na cidade de Cotia (SP) e o outro em Serra (ES). A grife faz parte do grupo PVH Corporation, empresa nova-iorquina que também é proprietária de marcas como Izod e Van Heusen.

Logo do projeto de diversidade e inclusão da empresa. Foto: Divulgação/ PVH Corp

Todas as vagas oferecidas pela PVH podem ser candidatadas por profissionais com deficiência. De acordo com a companhia, ter uma empresa com o quadro de funcionários diversificado é uma "vantagem competitiva''.

A empresa conta com o trabalho de PCD's em setores como financeiro, RH, logística e nas lojas junto aos clientes. A analista de recursos humanos Daniela Alves tem má formação congênita na mão esquerda e atua na companhia há quase 3 anos. ''Contribuo para que as lojas tenham bom desempenho no que se refere a recursos humanos'', disse.

Segundo informações da PVH, cerca de 60% dos colaboradores com deficiência da companhia trabalham no comércio varejista das marcas (Calvin Klein, Izod e Van Heusen), setor da empresa que é oferecido mais oportunidades de emprego.

Para proporcionar aos profissionais da companhia um conhecimento maior sobre inclusão e diversidade, em 2014, a PVH criou o projeto Cada um do Seu Jeito, que leva palestras com o objetivo de ressaltar a equipe heterogênea e quebrar as barreiras que possam existir.

O caminho escolhido pela empresa para oferecer aos PCD's um ambiente de trabalho que consigam desempenhar suas funções da melhor forma é conversar com esses profissionais e ouvir suas demandas.

Só houveram dois casos em que a PVH precisou fornecer treinamentos específicos para colaboradores com deficiência. Ambos funcionários não tinham experiência em suas funções e possuíam deficiência intelectual.

Daniela acredita que os treinamentos só são indispensáveis se o PCD tiver alguma demanda especial. "Todos os treinamentos oferecidos são para todos e não vejo necessidade de ter treinamentos exclusivos, a não ser se o colaborador com deficiência tiver alguma necessidade específica", afirma.

Pergunta para a PVH Corp

A chamada “Lei de Cotas”, infere em empresas com mais de 100 funcionários que empregue pelo menos 2% de PCDs. Caso a Lei não fosse aplicada mais, a empresa continuaria mantendo as pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários?

R: Sem sombra de dúvidas continuaríamos mantendo, pois Inclusão e Diversidade são partes extremamente importantes da estratégia da empresa para se manter com a vantagem competitiva de ter pessoas diversas em nosso quadro. Inclusive, Individualidade é um de nossos valores e certamente, o nosso diferencial está em termos todos os pontos de vista. (Institucional PVH)

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